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Quando a inseminação pode ser uma alternativa de tratamento?

  • Conception Centro de Reprodução Humana
  • há 16 minutos
  • 2 min de leitura

A inseminação intrauterina (IIU), também conhecida como inseminação artificial, é uma técnica de reprodução assistida menos complexa e mais acessível do que a fertilização in vitro (FIV). Ela consiste em introduzir diretamente no útero os espermatozoides preparados em laboratório, no período mais fértil do ciclo da mulher, para facilitar o encontro entre o óvulo e o espermatozoide.


Mas afinal, quando essa técnica pode ser indicada como tratamento?


A IIU é uma alternativa para diferentes situações clínicas. Ela é geralmente recomendada quando o casal já realizou 3 a 6 ciclos de coito programado (relação sexual direcionada ao período fértil) sem sucesso. Outra indicação importante ocorre quando há alterações no muco cervical ou problemas no colo do útero que dificultam a chegada dos espermatozoides ao útero e às trompas, locais onde ocorre a fecundação natural.


Além disso, a inseminação pode ser uma opção eficaz em casos de infertilidade sem causa aparente, quando os exames básicos do casal não apontam nenhuma alteração evidente, mas a gravidez não acontece. Para mulheres com endometriose leve, a técnica também pode aumentar as chances de gestação ao facilitar o encontro entre os gametas no ambiente uterino.


Em relação aos fatores ovulatórios, a IIU é indicada quando há problemas na ovulação, como nos casos de síndrome dos ovários policísticos (SOP), onde há dificuldade ou irregularidade na liberação do óvulo.


No fator masculino, a inseminação é considerada uma boa alternativa quando há alterações seminais leves, como pequena redução no número de espermatozoides, motilidade diminuída ou morfologia discretamente alterada. A técnica também pode ser indicada para homens com hipospadia, ejaculação retrógrada ou impotência de origem neurológica, situações em que há dificuldade na emissão do sêmen durante o ato sexual.


A IIU também é uma opção importante para produção independente (mulheres que desejam engravidar com sêmen de doador) e casais homoafetivos femininos, que realizam o tratamento com banco de sêmen.


Critérios para realização da IIU

Para que a inseminação intrauterina seja viável, é necessário que a mulher tenha pelo menos uma trompa de Falópio pérvia (aberta e funcional), um ovário responsivo, boa reserva ovariana e ausência de alterações anatômicas importantes, como malformações do útero que impeçam o sucesso do procedimento.


A importância da avaliação individualizada

Cada caso deve ser avaliado com muito cuidado por um especialista em reprodução assistida. Exames como histerossalpingografia (para avaliar as trompas), ultrassonografia e espermograma ajudam a definir se a IIU é a técnica mais indicada.


A inseminação intrauterina pode ser uma solução simples, eficaz e acolhedora para quem está na jornada em busca do sonho da maternidade e paternidade. 🌱

 
 
 

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